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Apesar da crise, brasileiro continua consumindo em bares e restaurantes
A crise financeira internacional não afetou a disposição do brasileiro para comer em bares e restaurantes, segundo informa o presidente- executivo nacional da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Paulo Solmucci.
Gladys Ferraz Magalhães
A crise financeira internacional não afetou a disposição do brasileiro para  comer em bares e restaurantes, segundo informa o presidente- executivo  nacional da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Paulo  Solmucci.
De acordo com Solmucci, entre os meses de janeiro e março de  2009, o setor registrou crescimento de 5% no faturamento, em relação ao mesmo  período do ano passado. Em cidades turísticas esse percentual chegou a  12%.
"A crise não impactou o setor de bares e restaurantes. Pelo  contrário, a menor disposição do brasileiro para a realização de compras de  maior valor, como bens duráveis, fez com que o consumidor destinasse seu  dinheiro para outras coisas, entre elas, o nosso setor",  avaliou.
Empresas
Apesar da alta no faturamento e das boas  expectativas para o decorrer de 2009, o presidente da Abrasel admite que em  grandes centros, como São Paulo, onde há um contingente significativo de consumidores  cujas despesas com as refeições são pagas por empresas, registrou-se queda de  até 30% no faturamento de alguns estabelecimentos.
"Este consumidor que  tinha as contas pagas pela empresa sumiu, realmente desapareceu do mercado",  disse.
Pesquisa
Ao contrário do que diz a Abrasel, uma pesquisa  realizada pela Nielsen, divulgada no início do mês passado, aponta que o  brasileiro tem a intenção de reduzir gastos, por conta da crise, especialmente,  com a alimentação fora do lar.
Segundo a pesquisa, ao considerar corte de  gastos, o item obteve o maior percentual de citações (49%), seguido pelo uso do  celular,  citado por 44% dos consumidores.
