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Famílias de baixa renda ainda não se beneficiam com Minha Casa, Minha Vida
Com o objetivo de viabilizar a construção de 1 milhão de casas para as famílias com renda até 10 salários mínimos, o Governo Federal lançou em março desse ano o programa Minha Casa, Minha Vida.
Tabata Pitol Peres
Com o objetivo de viabilizar  a construção de 1 milhão de casas para as famílias com renda até 10 salários  mínimos, o Governo Federal lançou em março desse ano o programa Minha Casa,  Minha Vida. Porém, as famílias que ganham até três salários ainda não estão  sendo beneficiadas. A afirmação é do presidente do Secovi-SP (Sindicato da  Habitação), João Crestana.
"Ainda não há empreendimentos para quem está nessa faixa de renda, o que  existe é projeto em andamento. Eu acredito que dentro de no máximo quatro meses  já teremos esses imóveis sendo oferecidos para a população de baixa renda, mas,  por enquanto, ainda não há", afirma.
O presidente ainda aconselha: "Os  interessados em adquirir esses imóveis já podem se cadastrar na Caixa Econômica  Federal, na CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) e na Cohab  (Companhia de Habitação Popular), para assim que esses empreendimentos estiverem  disponíveis já serem avisados".
De 3 a 10 salários mínimos
Já  para os brasileiros com renda entre 3 e 10 salários mínimos, adquirir um imóvel  é mais fácil. "Para essas famílias, já há muita oferta de apartamentos que  custam entre R$ 80 mil e R$ 130 mil, com subsídios que chegam a R$ 26 mil",  conta.
Crestana explica ainda que, quando esses consumidores adquirem um  imóvel, já se beneficiam com o subsídio, os juros entre 4,5% e 5,5% ao mês, a  isenção do seguro, a redução dos custos cartoriais e o fundo garantidor, caso  percam o emprego, facilidades incluídas no programa do  Governo.
Cadastro positivo
O presidente comentou também a  aprovação do cadastro positivo e afirmou que essa medida beneficia o consumidor  que vai financiar um imóvel.
"O cadastro positivo é bom em  vários países e, obviamente, será benéfico para os consumidores e para as entidades  brasileiras que concedem crédito. Porém, não podemos acreditar que ele será a  solução de todos os problemas relacionados ao crédito  que o País enfrenta. Por isso eu defendo que um cadastro negativo, das pessoas  que pagam mal, não pode ser abolido. É importante  que a sociedade conheça quem é bom e quem é mau pagador, para que o crédito  fique barato para os que têm boa vontade e interesse em pagar", finaliza  Crestana.
