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Caixa corta em 40% valor de seguro de imóvel
Caixa corta em 40% valor de seguro de imóvel
A partir do início de agosto, a Caixa Seguros irá reduzir, em média, em 40% o  valor dos seguros cobrados nos financiamentos habitacionais. Detentora de 70%  desse mercado, a empresa -controlada pelo grupo francês CNP Assurance em  parceria com a Caixa- atendeu ao apelo do governo e se antecipou à maior  concorrência, esperada com a regulamentação do setor prevista para sair em  agosto.
Segundo Ricardo Talamini, diretor de seguros para financiamentos e  operações financeiras da Caixa Seguros, a redução variará conforme o perfil do  cliente. As pessoas com idade em torno de 33 anos são as que deverão ter as  maiores quedas no valor do seguro. A idade do segurado, o valor do imóvel e a  parcela financiada pesam na definição do seguro.
O diretor explicou que a  mudança no perfil dos segurados nos últimos anos, com o acesso de mais jovens  aos financiamentos habitacionais, assim como a melhora na qualidade dos imóveis  e o aumento das concessões de financiamento, permitiram o corte nos valores  cobrados pela seguradora.
Ele disse também que a queda se aplicará a todos os  contratos que usam a caderneta de poupança e o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo  de Serviço) como fonte de recursos e são fechados seguindo as regras do Sistema  Financeiro de Habitação.
Juros
Contando com a queda  na taxa Selic, que será definida hoje pelo Banco Central, a Caixa anunciou ontem  a redução nos juros em algumas das suas linhas de crédito.
O Banco do Brasil  também deve anunciar hoje a redução dos juros, com foco no crédito à pessoa  física. A Nossa Caixa, do grupo do Banco do Brasil, também afirma que resolveu  se antecipar à decisão do Copom e abaixar juros em até 1,45 ponto percentual.  Entre os produtos para pessoa física e para jurídica, seis linhas tiveram  redução.
Mesmo antes de conhecida a decisão do BC, a Caixa já dá como certa a  queda da Selic e promete repassar integralmente o corte para os juros nos  financiamentos de eletrodomésticos da linha branca. Mas não informou, porém,  quais as taxas que já são praticadas nessa modalidade, alegando que os números  dependem de acordos com a rede varejista que atua em parceria com o banco na  concessão de empréstimos.
Nas demais modalidades, as reduções já foram  definidas. No crédito pessoal a taxa mensal caiu de 4,91% (cerca de 77,7% ao  ano) para 4,04% (ou 60,8%). Nos empréstimos com desconto em folha de pagamento,  os juros máximos passaram de 2,31% (31,5%) para 2,28% (31,1%), ficando  inalterada a taxa mínima de 0,85% (10,7%).
Para empresas, foi reduzida a taxa  de capital de giro, com os juros máximos passando de 2,05% (27,6%) para 1,95% ao  mês (26,1% ao ano).
