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Anatel diz que empresas de TV por assinatura podem vender decodificadores para usuários
Os diretores também vão decidir sobre a proibição da cobrança de custo do boleto bancário, que também está prevista no regulamento.
Sabrina Craide
As empresas de TV por assinatura deverão oferecer aos usuários a possibilidade  de comprar equipamentos decodificadores usados para a instalação do ponto extra,  pelo menos até que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tome uma  decisão final sobre a cobrança do serviço, o que deve ocorrer esta  semana.
Em nota divulgada hoje (18), o presidente da Anatel, Ronaldo  Sardenberg, alerta que o órgão vai desencadear “pronta ação” em caso de preços  abusivos ou descumprimento do Regulamento de Proteção e Defesa dos Direitos dos  Assinantes dos Serviços de Televisão por Assinatura.
Segundo a Anatel, na  próxima quinta-feira (20) o Conselho Diretor da agência vai analisar o pedido de  reconsideração da Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA) em relação à  cobrança do ponto extra. Os diretores também vão decidir sobre a proibição da  cobrança de custo do boleto bancário, que também está prevista no  regulamento.
A Anatel esclareceu que a decisão do juiz Roberto Luchi Demo, da 14ª Vara da Justiça  Federal em Brasília, restabeleceu a eficácia dos artigos 29 e 30 do regulamento,  que impõem restrições às operadoras sobre a cobrança do ponto extra dos  consumidores dos serviços de TV por assinatura. O juiz revogou  a liminar  concedida no ano passado à ABTA, que permitia a cobrança do ponto  extra.
O Regulamento de Proteção e Defesa dos Direitos dos Assinantes dos  Serviços de Televisão por Assinatura proíbe a cobrança de mensalidade pelo ponto  extra, mas as empresas poderão continuar cobrando por eventos específicos, como  a instalação ou o reparo de algum equipamento ou até mesmo pelo aluguel do  decodificador. 
