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GO - Fazenda esclarece mudanças para autopeças
A Secretaria da Fazenda de Goiás adotou a substituição tributária na rede varejista de autopeças em 1º de junho de 2011.
Pela primeira vez desde a adoção do regime de substituição tributária  para autopeças nos Estados, em abril de 2008, o Conselho Nacional de  Política Fazendária (Confaz) autoriza o reajuste da Margem de Valor  Agregado (MVA) para as redes concessionária e independente a partir de  hoje (1º de agosto). A Secretaria da Fazenda de Goiás adotou a  substituição tributária na rede varejista de autopeças em 1º de junho de  2011.
A Sefaz informa que não foi alterada a alíquota do ICMS e  acredita que o impacto para o consumidor será mínimo, pois o reajuste  incluído na margem do valor agregado já era praticado há tempos pelo  mercado. Foi realizada, portanto, uma adaptação na tabela em vigor e os  preços nas lojas ao consumidor não devem ser afetados.
A  discussão começou com proposta do Sincopeças de Minas Gerais (Sindicato  do Comércio Varejista de Veículos e de Peças e Acessórios do Estado) ao  Confaz com o intuito de adotar o mesmo MVA para as redes concessionária e  independente no regime de substituição tributária no segmento varejista  de autopeças.
A partir do pedido, foram feitas pesquisas para  subsidiar possível alteração por várias empresas, inclusive FIPE e  Fundação Getúlio Vargas. As pesquisas e estudos mostraram outra  realidade: foi recomendada a manutenção das duas redes e revelado que os  preços praticados pelo mercado estavam bem acima do MVA cobrado pelos  Estados.
Com os dados demonstrando a defasagem dos preços, o  Confaz deu início ao debate sobre a recuperação da margem. Todo o  processo foi discutido no conselho de agosto de 2011 a abril de 2012. Na  última reunião, o Confaz decidiu adotar a mudança em 1º de agosto para  os 17 Estados que participam dos convênios.
Foi mantida a  diferenciação para as redes concessionárias e mercado independente e em  Goiás a margem foi reajustada em 24,86% para as concessionárias e 49%  para a rede independente. Para sanar dúvidas, a Sefaz deve fazer nova  pesquisa de preço em Goiás.
